À medida que os aumentos avançam, isso é considerado muito: quando os EUA

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Essa pontuação aumentou desde 2012, primeiro ano medido pelo estudo. Naquela época, Springfield marcou 0,6210.

O estudo, divulgado no final da semana passada, pretende fornecer um "instantâneo" para o público compreender vários factores que impulsionam os custos dos cuidados de saúde, disse Kevin Kennedy, investigador do instituto que ajudou a escrever o estudo.

“Queremos que as pessoas entendam o que está acontecendo em sua área”, disse Kennedy ao News-Leader na tarde de terça-feira. "Esperamos que as pessoas possam pegar o ‘o que’ que estamos exibindo aqui e mergulhar nos ‘porquês’ do que está acontecendo em sua área."

O estudo utilizou dados de seguros comerciais que não estão amplamente disponíveis em outros lugares, disse Kennedy. Quatro grandes seguradoras fornecem dados e financiamento ao instituto, segundo seu site.

Entre os mercados hospitalares mais concentrados, o medidor HHI registou um aumento médio de 0,0391.

À medida que os aumentos avançam, isso é considerado muito: quando o Departamento de Justiça dos EUA analisa as fusões no setor da saúde, um aumento de 0,02 no HHI é considerado um passo “suficientemente grande” em direção ao monopólio para justificar mais investigação.

O aumento do mercado de Springfield foi quase oito vezes superior ao limite “suficientemente grande” utilizado pelo Departamento de Justiça – e quatro vezes superior ao aumento médio nos 75 mercados onde os hospitais se consolidaram.

‘Surpreso, mas não surpreso’

"Estou surpreso, mas não surpreso", disse Mark Rushefsky, professor aposentado de ciências políticas da Missouri State University, cujo foco inclui políticas de saúde. "Fiquei surpreso por sermos o número 1."

O aumento da concentração tem muito a ver com a compra de consultórios médicos menores pelos sistemas de saúde, disse Rushefsky. “O que temos são menos profissionais independentes”, disse ele, “portanto, temos menos concorrência”.

Muitas vezes, disse Rushefsky, um médico com consultório independente que vende o consultório para um grande sistema de saúde acaba cobrando mais pelos serviços após a fusão.

“Se eles forem comprados e você for ao médico para fazer a mesma coisa que fez no ano anterior, descobrirá que o custo subiu”, disse Rushefsky. "Mesmo médico, mesma equipe, mesmo prédio – a única coisa diferente é que ele pertence ao sistema. O que eles estão fazendo é cobrar os custos do sistema."

Os custos dos sistemas são apenas uma parte dos cuidados de saúde americanos, disse Rushefsky.

“Uma das coisas do nosso sistema em comparação com outros países é que temos um sistema muito mais complexo e fragmentado”, disse ele. “Se você olhar para o Canadá, França, Inglaterra, Taiwan – qualquer que seja o país – chega um ponto em que eles se sentaram e disseram: ‘É assim que queremos que seja o nosso sistema de saúde’”.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, um grupo de 34 países ricos, informou recentemente que a despesa com a saúde nos EUA é a mais elevada entre os seus membros, representando 17,1% da economia . A despesa média dos países da OCDE foi de 8,8 por cento. Itália e Espanha são exemplos de países que atingiram valores próximos dessa média de gastos com saúde.

Rushefsky disse: "Há muito mais regulamentação de preços em outros países em termos de companhias e prestadores de seguros do que temos nos Estados Unidos. Não sei se temos a cultura política que permitiria isso. Não sei se temos temos a cultura política que diria: ‘Vamos gastar mais em impostos para que talvez os cuidados de saúde custem menos.’ Nossos preços são mais altos principalmente porque não os controlamos."

Esta não é uma ideia nova, disse Rushefsky. Em 2003, um especialista em política de saúde escreveu um artigo de jornal intitulado “ São os preços, estúpido ”.

No entanto, embora os autores do estudo do Health Care Cost Institute tenham observado que uma maior consolidação dos cuidados de saúde está ligada a preços mais elevados dos cuidados de saúde, também notaram que os preços de Springfield são relativamente baixos – 6% menos do que a mediana nacional, de acordo com um estudo separado sobre preços de cuidados de saúde. e níveis de uso publicados pelo mesmo grupo de pesquisadores.

E os pacientes locais utilizam menos cuidados de saúde do que os pacientes de outros lugares, mostrou o estudo de preço e utilização do instituto. O nível de utilização de Springfield está 11% abaixo da mediana nacional.

Rushefsky disse que os preços mais baixos dos cuidados de saúde em Springfield podem ser uma questão dos salários geralmente baixos e do custo de vida geral de Springfield. O índice de custo de vida do Census Bureau classifica Springfield em 88, em comparação com um índice nacional de 100.

O que os indivíduos podem fazer?

Rushefsky observou que mesmo as propostas dos candidatos presidenciais democratas para eliminar completamente o seguro de saúde privado em favor do "Medicare for All" abordariam o lado do pagamento dos cuidados de saúde, e não a consolidação hospitalar. O mesmo se aplica ao debate sobre a expansão do Medicaid ao abrigo do Affordable Care Act de 2010: “Não está relacionado com a consolidação”, disse ele.

Para os indivíduos que desejam reduzir os custos de saúde, há poucas opções, disse Rushefsky, mas é possível fazer algumas compras.

“Existe algo que uma única pessoa possa fazer para reduzir seus custos? A resposta é não”, disse Rushefsky. “É um sistema grande, é um sistema complexo e estamos à mercê do sistema.”

Ele disse que os pacientes podem ter a oportunidade de pesquisar comparando planos de seguro se seu empregador oferecer opções ou se comprarem seguro nas bolsas do Affordable Care Act.

Pessoas que precisam de um tratamento como uma cirurgia de substituição do joelho ou outro procedimento que não seja “absolutamente crítico” podem pesquisar os preços cobrados por especialistas e clínicas, disse Rushefsky.

“Há sugestões de que você pode ir a outros países (para procedimentos de saúde) e poderia ser mais barato fazer isso”, disse ele.

Dillon, da Missouri Hospital Association, disse que os indivíduos podem não ter muito poder para influenciar as companhias de seguros ou os custos clínicos. Mas a melhor maneira de os indivíduos manterem baixos os custos de saúde é “prevenção, um estilo de vida saudável e foco nos cuidados primários”.

O ponto de vista dos hospitais

Rushefsky, especialista em políticas de saúde do estado de Missouri, disse que, do ponto de vista dos hospitais, a consolidação pode ser uma coisa boa em termos de obtenção de melhores resultados para os pacientes.

“Uma coisa que vi pessoalmente é que há uma espécie de continuidade de atendimento. Se você consultar médicos no mesmo sistema – eu uso Mercy, provavelmente é o mesmo em Cox – eles sabem que você consultou esse médico, quais condições você tem, quais medicamentos. Há alguns problemas de qualidade. Os hospitais diriam que estão fazendo isso por motivos de qualidade, criando um sistema integrado."

“E há algo a ser dito sobre isso”, acrescentou Rushefsky.

Steven Edwards, presidente e CEO da Cox, repetiu esses comentários em uma entrevista ao News-Leader na manhã de quinta-feira. Tanto Cox quanto Mercy se saem bem em classificações de qualidade quando meios de comunicação como o US News & World Report as publicam, disse ele. E a capacidade dos sistemas de saúde “totalmente integrados” para coordenarem os seus esforços tem um efeito real no tratamento real dos pacientes.

“Na Mercy ou na Cox, se você tiver um diagnóstico de câncer totalmente novo, não será transferido para quatro organizações diferentes para receber tratamento”, disse Edwards. "Acho que há uma coordenação de cuidados inerentemente melhor."

A coordenação pode ser especialmente relevante quando a conversa é sobre as necessidades específicas de saúde dos pacientes no Missouri Ozarks.

“Estamos servindo uma base populacional que está muito mais doente do que a média nacional”, disse Edwards. “Se você olhar para o Missouri, tendemos a estar entre os 10 estados com pior desempenho no que eu consideraria problemas de saúde no estilo de vida”.

Fumar, obesidade e outros fatores de doenças crônicas são predominantes aqui, disse Edwards.

“Isso torna a população mais difícil de servir”, explicou ele. “Estes sistemas de saúde totalmente integrados podem coordenar melhor os cuidados porque cada parte da nossa rede segue a mesma missão”.

Cuidados mais coordenados podem significar menos uso desnecessário de serviços de saúde e custos mais baixos, disse Edwards.

“Na verdade, achamos que este artigo é muito positivo para o nosso mercado e para a nossa região”, acrescentou. Edwards disse que as grandes cidades apelidadas de mercados "não concentrados" pelo estudo do Health Care Cost Institute são também mercados em que muitos concorrentes do sector da saúde – e os seus investidores – podem estar atentos aos lucros a curto prazo em detrimento dos resultados dos pacientes.

O sistema Cox, sem fins lucrativos, disse ele, obtém apenas uma margem de lucro de cerca de 2%, que reinveste na comunidade através de serviços.

Enquanto isso, Edwards disse que existem vários tipos de concentração no domínio dos cuidados de saúde.

"Quando falam sobre a concentração de poder nos cuidados de saúde", disse ele, "pode ​​haver alguma concentração da rede de prestação de serviços, mas em termos de empresas de cuidados de saúde com quem negociamos, elas têm centenas de milhares de milhões de dólares em recursos económicos. poder."

No grande esquema, sistemas locais como Cox ou Mercy são "muito pequenos em comparação com os poderes financeiros concentrados de entidades como a United Healthcare, que deverão obter receitas na ordem dos 275 mil milhões de dólares", disse Edwards.

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Problemas de distribuição e desafios logísticos retardaram o lançamento inicial da vacina contra o coronavírus na Califórnia, estabelecendo um ritmo que “não é bom o suficiente”, disse o governador Gavin Newsom.

O estado está a tentar executar a campanha massiva de imunização “com o sentido de urgência que é exigido neste momento e com a urgência que as pessoas exigem”, mas até agora apenas cerca de 1% dos 40 milhões de residentes da Califórnia foram vacinados, disse o governador democrata. .

As 454.000 doses de vacina administradas na Califórnia representam apenas um terço das mais de quase 1,3 milhão recebidas no estado até agora, de acordo com o Departamento de Saúde Pública da Califórnia.

Em todo o país, o ritmo das imunizações foi mais lento do que o planeado devido a obstáculos logísticos e abordagens diferentes entre estados e condados. Na segunda-feira, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA disseram que quase 4,6 milhões de injeções foram dispensadas.

Os comentários de Newsom foram feitos na segunda-feira, quando o número de mortos no estado ultrapassou 26.500 e os casos confirmados se aproximaram de 2,4 milhões desde o início da pandemia. Os hospitais lotados do estado mantinham mais de 22 mil pacientes com coronavírus, incluindo quase 4.700 em unidades de terapia intensiva, disse o Departamento de Saúde Pública.

Mesmo reconhecendo que o estado deve fazer melhor, Newsom procurou transferir alguma responsabilidade pela lenta implementação, observando que “as vacinas não chegam magicamente a algumas instalações do estado”.

Mark Ghaly, secretário da Agência de Saúde e Serviços Humanos da Califórnia, disse que o estado atribui o número de doses que as jurisdições de saúde locais receberão após obter uma alocação do governo federal. A vacina é então enviada diretamente para entidades como hospitais ou escritórios locais de saúde pública. A Pfizer distribui a sua vacina diretamente, enquanto a Moderna utiliza a empresa farmacêutica McKesson como intermediária, o que inicialmente levou a uma comunicação lenta, disse Newsom.

Enquanto isso, a maior parte da população do estado permanece sob uma ordem ampla de permanência em casa, à medida que a capacidade das UTIs diminui. No condado de Los Angeles, duramente atingido, o número total de mortes por COVID-19 atingiu 10.850 e os casos confirmados ultrapassaram 818.000.

Contents

• ‘Surpreso, mas não surpreso’
• O que os indivíduos podem fazer?
• O ponto de vista dos hospitais
  • Mais notícias sobre saúde no Missouri: